Neurociência, Arquitetura e Iluminação: A era dos projetos experienciais
Este artigo explora como a arquitetura e a iluminação evoluíram de funções puramente técnicas para atuarem como ferramentas estratégicas que influenciam emoções, comportamentos e bem-estar. Com base em estudos neurocientíficos, o texto aborda a importância de projetos experienciais que unem técnica, cognição e emoção, e destaca o papel dos profissionais em criar ambientes que geram conexão, identidade e equilíbrio sensorial.
5 de ago. de 2025
A arquitetura e a iluminação deixaram de ser apenas elementos técnicos e funcionais. Hoje, tornam-se ferramentas estratégicas para influenciar o comportamento humano, reduzir o estresse e melhorar a experiência dos usuários. Com base em estudos neurocientíficos, como os de Mariana Figueiro e Andrew Huberman, entende-se que a forma como percebemos um ambiente está diretamente ligada à luz, à temperatura, às cores e à textura — fatores que impactam nossos ritmos biológicos e estados emocionais.
Os projetos experienciais incorporam essa nova lógica sensorial, conectando a técnica à cognição e à emoção. A luz, por exemplo, deixa de ser apenas funcional para se tornar um agente regulador do estado de alerta, relaxamento e bem-estar.
Esse novo paradigma exige um reposicionamento dos profissionais da área, propondo soluções integradas que consideram o usuário de forma holística, promovendo não apenas funcionalidade, mas também memória, conexão e identidade.
Por: Ruy Soares e Lorí Crizel
🔗 Leia o artigo completo aqui: Revista Lume Arquitetura Ed. 135